1 - Cama.Meu mau humor ganhou a companhia de alguma virose, ou sei lá o que foi. Minha cabeça doía – na verdade, ainda dói – absurdos e meu estômago... esse pensa que é dançarina de axé, rodando de um lado para o outro, pulando pra lá e pra cá. Tenho deitado antes de uma da manhã e acordado ao meio dia, e com o maior desânimo do mundo.
Se amanhã não fosse sábado, iria no médico. Ou não. Odeio esses caras que, sem nem sequer olhar para o seu rosto, perguntam
“Quê-Quê-Cê-Tem?” enquanto rabiscam qualquer coisa em pedaços de papel. Em nenhum momento passa pela cabeça cheia de éter deles que eu não perderia meu tempo indo do conforto da minha cama até a porcaria de um hospital público se eu soubesse o que tenho?! Pior que isso, só quando resumem todas as suas reclamações em
“Ih, você está com uma virosesinha. Vou passar um analgésico e uma vitamina c.”, ou
“Olha, vou receitar uma injeção de Plasil.”. “VIROSESINHA”?! Assim, no diminutivo mesmo, com tanto... CARINHO?! “Injeção de Plasil”?! Faça-me o favor..., vai cheirar formol, doutor!
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2 - Quem são vocês?
Antes de me estressar e me afastar disso aqui (por menos tempo do que imaginava, é verdade), adicionei um contador de acessos no fim da página. Para a minha surpresa, 84 pessoas visitaram isso aqui até o momento em que redijo esse post.
OITENTA E QUATRO? E só a Carina e o Falcão que se dão ao trabalho de comentar?
Existe também a possibilidade de que, empolgado com a disputa idealizada pelo amigo Murilo no blog
M12a, algum desocupado tenha ficado aqui apertando o F5 só para ver o número de acessos aumentar. Eu, sinceramente, prefiro não acreditar nisso...
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3 – Livros...
Esqueci de comentar aqui quando terminei de ler a biografia do
Capote. É um bom livro para quem quer que, por qualquer razão, se interesse na vida do sacana, capaz de lhe conquistar respeito e admiração na mesma proporção de pena e repulsa.
Tomei coragem e comecei a ler
Chatô, do Fernando Moraes, mas a verdade é que não faço a mínima idéia de quanto tempo vou levar para concluir essa leitura (700 páginas não são brincadeira!). E o mesmo vale para
A Fogueira das Vaidades, do Tom Wolfe, que peguei emprestado com o
Fred Leal. É bem provável que os dois cedam lugar para
A Palavra Pintada, também do Wolfe (e que também peguei emprestado do Fred) – um estudo de cento e poucas páginas sobre a arte moderna a partir de 1945, recheado com o que Wolfe tem de melhor: o seu cinismo. Na falta do que fazer, leio esse último amanhã mesmo, talvez na espera do hospital, se optar por ir.
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4 – Vendas!
O
Sebastião Estiva lançou suas primeiras camisetas! O Lúcio Ribeiro (um dos poucos que leva o Estiva a sério) logo vai sortear duas delas lá no blog dele. Mas dessa vez, saio na frente e anuncio que, caso alguém se interesse, tenho comigo algumas unidades (veja as fotos logo abaixo), e, dependendo da resposta do Estiva, talvez esteja vendendo algumas no próximo dia 6 no Teatro Odisséia, no lançamento da revista
Jukebox.

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5 – Jornalismo Literário:
O Felipe Pena divulgou no orkut que 14 de setembro será o dia do lançamento do livro Jornalismo Literário, escrito por ele para a coleção Comunicação da editora Contexto. Os assuntos tratados são: New Journalism, Jornalismo Gonzo, Biografias, Romance reportagem, Crítica Literária e Ficção jornalística.
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6 – Música:
Li, não sem certa tristeza, que o Polar, uma das bandas mais bacanas do Rio, chegou ao fim. Não sei ao certo os motivos, e nem quero saber detalhes (final de banda é muito parecido com final de relacionamento, sempre com boas e más recordações, carinho e mágoas, sorriso, lágrimas... então deixo os detalhes para quem fez parte de grupo), mas desejo desde já tudo de bom e toda a sorte para os caras!
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7 - Vida: