Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

9.01.2006

A Ilha - Dia #03: 27 de agosto de 2006

Despertador. Assim como no meu quarto, essa é a única utilidade desse aparelho por aqui. Só não conseguiram me convencer ainda que isso é realmente uma música dos Beatles.
Estou de mau humor sim, mas quem não estaria? CACETE! São 5 da manhã, e esse troço tocando no alto da minha cabeça! E eu não consigo sequer alcançá-lo, nem que seja para jogá-lo longe, ou – mais provável – simplesmente fazê-lo parar de tocar.

Escovar os dentes, retirar coisas desnecessárias dessa mochila de milico que peguei emprestada com um cara que atende pela alcunha de “Léo Caçador” e tomar café.

Dor... planta do pé esquerdo e cabeça do fêmur direito.

O tempo mudou. Será que chove antes do previsto?

7h45 – Há algum tempo (1 hora e meia, por aí), estamos na trilha que, até o fim da tarde (esperamos), há de nos levar até o Pico da Pedra D’água, o local mais alto da Ilha Grande com seus 1030 metros (e talvez alguns quebradinhos). Surge a primeira dúvida no caminho.
Será que JÁ estamos perdidos?
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Sons de macacos, dos grandes.
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2 horas andando: Tombo #1. Molho a perna direita.

3 horas: Chegamos a uma bela cachoeira, gigante, altura de um prédio em torno de uns 10 andares. É hora de embrenharmos na mata.

Morto de fome antes das 10. Um miojo seria uma delícia!

A TIM mostra-se uma operadora e tanto. Não funciona na praia, não funciona na faculdade, não funciona numa porrada de lugar, mas aqui, no meio do nada, só dá ela! E com o sinal no talo!
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Ha-Ha-Ha!
Mas isso é mesmo MUITO engraçado!
Ha-Ha-Ha!
São 4 da tarde e teremos que parar numa toca, TENTAR acender uma fogueira para fazer a “janta” e passar a NOITE no local.
Não chegamos sequer ao sopé! E eu quero ir embora, e eu estou com saudades, e eu devo ter perdido uns 10 quilos, e ainda é o primeiro dia!