Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

8.11.2006

Balaio

Blog semi-abandonado, mas a gente faz o que pode...

Só para não deixar de postar, ficam aqui algumas observações relativas a essa semana corrida:


  • Para quem acha - e quem não acha? - que as organizações Globo não valem nada, prezam pelo tendencionismo e todas as demais críticas (racionais ou não) que podem ser feitas, vale MUITO a pena conhecer um pouco mais da história dos Diários Associados através da leitura de Chatô, livro do Fernando Morais que conta a história de Assis Chateaubriand. Sei que tenho falado desse livro por aqui há bastante tempo, mas é que essa semana eu finalmente terminei de ler. Chatô sim era um filho da mãe e tanto, uma exótica mistura de jagunço e gangstêr, difícil de ser derrubado!

  • Parece que minha monografia - que por conta da má vontade da Universidade Estácio de Sá, conforme já disse num post passado, terei de cursar solitária no período que vem, atrasando minha formatura em seis meses - vai ter mais uma ajuda: a disciplina de Multimídia Jornalística (lecionada por um cara que me fez lembrar de Tom Wolfe em Radical Chique, quando esse fala de um black panther que usava uma determinada palavra - se não me engano, era "sabe" - no lugar de vírgulas, pontos e respiração: nunca vi alguém falar "enfim" tantas vezes por frase quanto esse cara!). A questão de como a revolução da informática reconfigurou os meios de comunicação de massa vai me ser útil. Com um pouco de tempo, e com a ajuda de pessoas como o Pedrosa, pretendo chegar em fevereiro com o trabalho já pronto.

  • Por falar em Tom Wolfe, comecei a ler hoje A Fogueira das Vaidades. Mal saí de um livro de 700 páginas e me meto em um de 900. Mas sem problemas! Vou tentar fazer uma média de 90/dia - isso se a faculdade já não apertar - e logo logo termino. (Tenho certa pressa com esse livro por estar emprestado, e pelo fato do Fred, o cara que me emprestou, ter lá entre os livros dele o tal Dylan, a Biografia, que tenho bastante vontade ler e pretendo pegar em breve!)

  • Apesar da matéria não ser das mais fáceis, o "Professor Enfim", parece ser um cara legal. Falando desesperadamente, ao citar Adorno, Indústria Cultural, etc, exemplificou algumas coisas citando White Album (de você-sabe-quem) e In the Wee Small Hours, de Frank Sinatra.

  • Procurando por In the Wee Small Hours (que, por conter apenas "músicas de fossa", é considerado o primeiro álbum conceitual da história) perguntei ao Marcelo Costa (que essa semana estreiou um blog novo na IG) se ele sabia onde eu poderia encontrar esse disco. A resposta rápida foi que ele "só" havia encontrado o box The Capitol Years (1953-1961) (21 CDs). Uma jóia essa caixa! 272 músicas. Desnecessário dizer que estou baixando agora mesmo, né?

  • Tentei assistir Match Point hoje, mas não sei se por acúmulo de sono da semana ou por efeito da digestão da pizza de bacon com ovos que tinha acabado de comer, dormi quase o filme inteiro, esparramado no sofá.

  • Não tenho o hábito de comer peixes e, pra piorar, quanto como, consigo a proesa de me engasgar com a espinha, ficar quase 15 minutos forçando, comendo miolo de pão e bebendo água pra conseguir desengasgar, e ferrar minha garganta toda. Tá doendo pra burro, e não me surpreenderei se acordar com ela inflamada! =/

  • A música da semana aqui em casa foi Acrilic On Canvas (e isto está sendo dito por alguém que nunca foi fã de Legião Urbana). Por isso, gostando ou não da obra da turma do Renato, recomendo a leitura do texto do Inagaki sobre a banda. Bem bacana mesmo!

  • Eu tenho a melhor namorada do mundo e a cada dia que passa sou o cara mais feliz possível.

  • Estou incomodado com a idéia de escrever algo mais denso, mais "maduro". Algo que demande tempo e que provavelmente não vá aparecer sequer aqui por esse blog, a não ser em pequenos pedaços. De acordo com meu tempo e minha boa vontade, verei se consigo alguma coisa. Por enquanto, não passa de uma idéia fragmentada.

  • Agora duas dicas rápidas: fuce cada um dos links desse post e tenha cuidado ao comer peixe frito.

2 Comments:

  • At 7:16 PM, Blogger Tiago Agostini said…

    A Fogueira das Vaidades é um puta livro. Um dos melhores que já li. Cada uma das 900 páginas vale muito a pena. A maneira como o Wolfe contrói a história e os personagens é fantástica. E se prepare para uma angústia mortal no fim do livro.

     
  • At 8:48 AM, Blogger Unknown said…

    cara, monografia é uma revolução!

     

Postar um comentário

<< Home