Não me negue o blues!
Divido minha atenção entre as primeiras páginas de Alta Fidelidade (de você-sabe-quem), que voltei a reler, e o disco Heartattack and Vine, do Tom Waits.
Não consegui comprar o dvd pirata do filme sobre o Cash (choveu muito ontem, não cheguei a sair para comprá-lo), mas amanhã, depois da aula (primeiro dia de aula desse período, diga-se de passagem), se tiver paciência, vou à Uruguaiana e compro. Melhor ainda se encontrar o Capote (nada é impossível!). Já volto pra casa com dois filmes que quero ver, rever, e rever.
É engraçado quando nos reconhecemos em outras pessoas, ainda que essas pessoas sejam apenas personagens um livro de literatura-pop.
"Jamais confie em alguém com menos de 500 discos." – Rob Fleming é quem sabe o que diz.
A voz de velho bebum do Tomás Espera ocupa todo meu quarto nesse momento. "Going doooown, doooown, doooown, downtown...". E eu me pergunto porquê demorei tanto tempo pra conhecer alguma coisa do cara.
Minha mãe passa por aqui e, pra variar, faz cara de quem não gostou (na verdade, de tudo que eu ouço – e isso é muita coisa – só sei de duas músicas que a agradaram: Poor Butterfly, da Isobel Campbell, e uma versão de Summertime, com Charlie Parker).
Vez de Jersey Girl, de bateria mínima, violão básico e um simples arranjo de de cordas, que prova que canções bem nascidas não precisam de máscaras.
Minha irmã pergunta se estou com dor de cotovelo, e minha mãe diz que só ouço música de velho.
E é isso aí: eu tenho 21 anos e sou mais velho que minha mãe.
Toma clichê!
Chove pouco a cada 15 minutos, e o calor insuportável se foi, dando lugar a um clima até agradável.
Vou aproveitar para continuar minha leitura, ouvindo Waits (alguém me diz como não me emocionar com Ruby's Arm, seu triste piano, suas poucas cordas e quase inaudíveis metais, e essa voz de velho bêbado e miserável!) e bebendo café, ali fora, na varanda.
Varanda, cadeira de balanço, Tom Waits, frio sutil, café e Nick Horby.
O que mais eu posso querer de uma tarde de Domingo?
Não consegui comprar o dvd pirata do filme sobre o Cash (choveu muito ontem, não cheguei a sair para comprá-lo), mas amanhã, depois da aula (primeiro dia de aula desse período, diga-se de passagem), se tiver paciência, vou à Uruguaiana e compro. Melhor ainda se encontrar o Capote (nada é impossível!). Já volto pra casa com dois filmes que quero ver, rever, e rever.
É engraçado quando nos reconhecemos em outras pessoas, ainda que essas pessoas sejam apenas personagens um livro de literatura-pop.
"Jamais confie em alguém com menos de 500 discos." – Rob Fleming é quem sabe o que diz.
A voz de velho bebum do Tomás Espera ocupa todo meu quarto nesse momento. "Going doooown, doooown, doooown, downtown...". E eu me pergunto porquê demorei tanto tempo pra conhecer alguma coisa do cara.
Minha mãe passa por aqui e, pra variar, faz cara de quem não gostou (na verdade, de tudo que eu ouço – e isso é muita coisa – só sei de duas músicas que a agradaram: Poor Butterfly, da Isobel Campbell, e uma versão de Summertime, com Charlie Parker).
Vez de Jersey Girl, de bateria mínima, violão básico e um simples arranjo de de cordas, que prova que canções bem nascidas não precisam de máscaras.
Minha irmã pergunta se estou com dor de cotovelo, e minha mãe diz que só ouço música de velho.
E é isso aí: eu tenho 21 anos e sou mais velho que minha mãe.
Toma clichê!
Chove pouco a cada 15 minutos, e o calor insuportável se foi, dando lugar a um clima até agradável.
Vou aproveitar para continuar minha leitura, ouvindo Waits (alguém me diz como não me emocionar com Ruby's Arm, seu triste piano, suas poucas cordas e quase inaudíveis metais, e essa voz de velho bêbado e miserável!) e bebendo café, ali fora, na varanda.
Varanda, cadeira de balanço, Tom Waits, frio sutil, café e Nick Horby.
O que mais eu posso querer de uma tarde de Domingo?
1 Comments:
At 8:32 AM, Anônimo said…
cara, nunca ouvi Tom Waits...mas sei qual é essa sensação de tranquilidade de uma tarde agradável,clima ameno, boa música e boa leitura...eu mesmo ontem de manhã..tava ouvindo uns discos antigos do Dire straits e lendo "verdade tropical" do caetano...apesar do tema já um tanto batido p/ mim...o cara escreve bem..uma prosa agradável..rs
é isso..
aproveite a tarde
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