Natal (ou Ano Novo, sei lá!)
Não lembro se era Natal ou Ano Novo (e, sinceramente, a única diferença entre essas datas pra mim é a quantidade de fogos, que é maior na segunda ocasião).
Estava parado em frente a casa de um amigo, daqueles que nem é tão amigo assim, esperando ele descer. Íamos nos encontrar com o resto do pessoal na praça. Uns viriam da casa dos pais, outros dos avós, uns de missas e cerimônias religiosas, outros de botecos... todos, alguns bêbados, outros com indigestão, mas todos iriam para a praça.
Quando vi você dobrar a esquina foi que entendi porquê fiquei quase quinze minutos na calçada do cara mais obeso e mais guloso que fazia parte do meu ciclo de amizades, justamente... esperando ele acabar de comer!
Mas você não estava só. Ao seu lado, o namorado da vez (Ficou com ele quanto tempo? Uns dois anos, não?).
Passou, sorriu, cumprimentou.
- Feliz Natal – (ou "Feliz Ano Novo", eu realmente não me lembro!)
- Uhn... é... feliz... pra você, vocês... oi, Cristina! - a mãe dela sempre foi uma pessoa legal.
- Vão bora, Jorge?
- Hãn? – meu quase-não-muito-amigo-obeso tinha descido - É... ah, tá! Vamos sim.
- Jorge, levanta, cara!
- Desculpa, velho. Tava distraído.
- O Madruga me ligou agora, bebinho, falou que já tá lá, e que o pessoal quase todo já chegou também.
- Tá legal, mas por favor, vamos passar por essa rua de trás aqui. Não quero parecer que estou seguindo certas pessoas.
Não consegui me divertir naquela madrugada.
E desde então, o Natal, ou Ano Novo, que seja, ou em casa, ou bem longe daqui.
Estava parado em frente a casa de um amigo, daqueles que nem é tão amigo assim, esperando ele descer. Íamos nos encontrar com o resto do pessoal na praça. Uns viriam da casa dos pais, outros dos avós, uns de missas e cerimônias religiosas, outros de botecos... todos, alguns bêbados, outros com indigestão, mas todos iriam para a praça.
Quando vi você dobrar a esquina foi que entendi porquê fiquei quase quinze minutos na calçada do cara mais obeso e mais guloso que fazia parte do meu ciclo de amizades, justamente... esperando ele acabar de comer!
Mas você não estava só. Ao seu lado, o namorado da vez (Ficou com ele quanto tempo? Uns dois anos, não?).
Passou, sorriu, cumprimentou.
- Feliz Natal – (ou "Feliz Ano Novo", eu realmente não me lembro!)
- Uhn... é... feliz... pra você, vocês... oi, Cristina! - a mãe dela sempre foi uma pessoa legal.
- Vão bora, Jorge?
- Hãn? – meu quase-não-muito-amigo-obeso tinha descido - É... ah, tá! Vamos sim.
- Jorge, levanta, cara!
- Desculpa, velho. Tava distraído.
- O Madruga me ligou agora, bebinho, falou que já tá lá, e que o pessoal quase todo já chegou também.
- Tá legal, mas por favor, vamos passar por essa rua de trás aqui. Não quero parecer que estou seguindo certas pessoas.
Não consegui me divertir naquela madrugada.
E desde então, o Natal, ou Ano Novo, que seja, ou em casa, ou bem longe daqui.
4 Comments:
At 7:28 PM, Anônimo said…
natal tem amsi presentes
e como jah disse o texto anterior eh mto bom
At 7:53 PM, Anônimo said…
bonito o texto
isso foi verdade??!!
=PpP
num sei se foi bom ou ruim neh
rsrs
bjaaaaooo
e feliz tdos os dias de tdos os anos!! =)
At 4:10 AM, Anônimo said…
Caramba....dá pra criar um persongem baseado em vc...
Imagina até um filme bem alternativo...
:)
At 7:35 AM, Anônimo said…
tbm queria saber se foi verdade..hehe
enfim,muito legal,como sempre..ainda nao desisti da ideia de te convencer a escrever um livro! =)
beijos
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