Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

11.20.2005

Braço a torcer

O tempo que passou não foi suficiente pra me fazer sentir saudades. E, sinto dizer, talvez passe todo o tempo do mundo, e nunca há de ser suficiente.

São seis e meia da manhã, e cá estou, e à minha frente, os amigos do baralho. As piadas são as mesmas, todo dia, todo dia... (eu ainda consigo rir, mas não gargalhar. Nada é mais tão engraçado, já há alguns anos).


Eu saio, vou até o sobrado em que é como se fosse meu, e, por uma merreca por mês, me garante um lugar pra dormir, um lugar pra tomar banho e..., e..., enfim! Um lugar pra dormir e tomar banho.
Já dormi em camas melhores, com colchões melhores, em casas com cheiro melhor. Mas e daí? Sempre me senti sufocado, obrigado a cumprir com uma obrigação qualquer, ainda que, por muitas vezes, a obrigação não estivesse tão clara à minha frente. E é quando olho essas minhas fotos – as desse álbum azul, pequeno, que foram tiradas durante a maldita viagem para as festividades de fim de ano, de um ano qualquer, para a casa de um dos seus malditos parentes. Por sorte, encontrei amigos, e as fotos desse álbum aqui são do boliche e do bilhar, num dos poucos momentos em que senti que podia respirar. – que lembro qual seria essa obrigação, que lembro o que me sufocava, o que nunca me permitia respirar. Era você! E era toda uma vida gasta sem prazeres, sem sorrisos, sem vontade.

Oito e quinze agora. E eu desço as escadas. Hora de tomar um café, antes de ir à farmácia, medir minha pressão.

Um pedaço grande de broa de fubá, uma boa golada num café não muito doce. E eu posso comer mais alguma coisa sem que ninguém me censure.
Pastel de queijo, e algo para beber...
Sabe de uma coisa? Não importa. Você poderia insistir, me encontrar, me pedir pra voltar, e tudo isso que você não fez, mas eu sei, sente vontade... eu não aceitaria! Eu não voltaria!
Quer saber de outra coisa? Suco de caju nunca foi tão gostoso quanto é agora, que estou só, que estou livre, que estou em paz.


[Do que se esquece com o tempo, parte 3 – Braço a torcer]

Som: Várias do Ambulance LTD

2 Comments:

  • At 10:57 AM, Anonymous Anônimo said…

    Pra falar a verdade não entendi mtu... e pra variar um pouco!! Acho q pra entender tenho q ler várias vzes...rs... Mas axei triste! Me sinto assim as vzes, sufocada dentro dos meus limites, e não só materiais, os limites q a sociedade e nós msms impomos... Foi isso oq mais me tocou nesse texto!!
    Ah.. vlw pelas informações... Quem sabe serei sua colega de profissão daki a um tempo...? [mtu a se pensar ainda]
    Bjos

     
  • At 11:31 PM, Anonymous Anônimo said…

    Caro JWagner,
    Vc me surpreendeu com seus textos, confesso que nunca tinha lido nada de tão ruim, sem conteúdo, péssimo estilo, enfim imbecilidades levianas. Parece de fato um aspirante a jornalista malogrado, um beócio escritor de idiotices. Mude seu estilo, escreva sobre algo que ultrapasse suas elucubrações sobre um cotidiano pessoal sem eventos representativos, significativos. Em suma escreva algo que não seja idiotices juvenis.
    Boa sorte!

     

Postar um comentário

<< Home