[sem título]
O sol que há dias se escondia, enfim resolveu aparecer.
Antes do toque do despertador, ele, de pé (sorrisos ao abrir a janela).
Do fundo da mala, escolheu a roupa (calça e camisa). Passou.
Bebeu café amargo, comeu pão com pouca manteiga. Ainda assim, sorria.
Os olhos inchados de sono, fechavam-se. E ele sabia: seria um dia único.
Banho e detalhes menores. Saiu.
Ouviu a voz dela ao telefone. Quarenta minutos... - eles se encontrariam.
Andou um pouco mais, voltou ao local combinado, respirou fundo, e mais uma vez, telefonou.
Ela estava perto, e ele, não agüentando esperar, apressou-se em sua direção.
Quando enfim ela surgiu, tímida, ele soube exatamente o que tanto lhe atraia naquela pequena e linda criatura: a capacidade de fazê-lo se sentir humano.
O abraço foi mais curto do que imaginava que seria. No entanto, não deixou de ser sincero (e talvez até mais do que ele imaginou que seria).
Uma tarde juntos.
Nada de "Azia e David Bowie, Vallium e Bromoxom, Cristiane F. e Eduardo Spitzer...", mas todo o enigma daquele par de olhos tristes e escuros, todo o desleixo daquela barba mal feita, e toda a alegria que, nem sempre, precisa ou consegue ser demonstrada por expressões faciais.
Mas as horas passam, e as tardes acabam, e os compromissos chamam...
Na estação do metrô, um novo abraço.
Ele não sabia o que dizer (e talvez não houvesse nada que pudesse ser dito).
No metrô, restavam apenas mais alguns minutos antes de se despedirem.
Quando a porta se abriu, quando ela olhou para trás, quando seus olhos se cruzaram por um último instante, ela então compreendeu tudo o que ele não havia sido capaz de dizer...
E por mais que fantasias possam ilustrar momentos belos, nada se compara aos belos momentos da vida real.
Antes do toque do despertador, ele, de pé (sorrisos ao abrir a janela).
Do fundo da mala, escolheu a roupa (calça e camisa). Passou.
Bebeu café amargo, comeu pão com pouca manteiga. Ainda assim, sorria.
Os olhos inchados de sono, fechavam-se. E ele sabia: seria um dia único.
Banho e detalhes menores. Saiu.
Ouviu a voz dela ao telefone. Quarenta minutos... - eles se encontrariam.
Andou um pouco mais, voltou ao local combinado, respirou fundo, e mais uma vez, telefonou.
Ela estava perto, e ele, não agüentando esperar, apressou-se em sua direção.
Quando enfim ela surgiu, tímida, ele soube exatamente o que tanto lhe atraia naquela pequena e linda criatura: a capacidade de fazê-lo se sentir humano.
O abraço foi mais curto do que imaginava que seria. No entanto, não deixou de ser sincero (e talvez até mais do que ele imaginou que seria).
Uma tarde juntos.
Nada de "Azia e David Bowie, Vallium e Bromoxom, Cristiane F. e Eduardo Spitzer...", mas todo o enigma daquele par de olhos tristes e escuros, todo o desleixo daquela barba mal feita, e toda a alegria que, nem sempre, precisa ou consegue ser demonstrada por expressões faciais.
Mas as horas passam, e as tardes acabam, e os compromissos chamam...
Na estação do metrô, um novo abraço.
Ele não sabia o que dizer (e talvez não houvesse nada que pudesse ser dito).
No metrô, restavam apenas mais alguns minutos antes de se despedirem.
Quando a porta se abriu, quando ela olhou para trás, quando seus olhos se cruzaram por um último instante, ela então compreendeu tudo o que ele não havia sido capaz de dizer...
E por mais que fantasias possam ilustrar momentos belos, nada se compara aos belos momentos da vida real.
5 Comments:
At 4:10 PM, Anônimo said…
dps eu leio tdo, pq a musik ta alto....e gosto de ler seus txts com calma.....
te adoro! e amo ler essas loucuras aqui!
At 3:47 PM, Anônimo said…
sem palavras.voce sabe
te amo.
At 4:49 PM, Anônimo said…
na moral cara...
vai se fuder!
só isso que eu posso dizer.
os seus textos sao os mais reais!
e puta merda,
como voce consegue transmitir seus sentimentos,
mesmo sem saber como e/ou quais sao,
de uma forma tao tocante?
aff...
sei lá...
essas coisas me faz pensar.
'baseado em fatos reais', sabe?
muito mais emocionante.
fiQUEM bem.
amo voce e quem te faz feliz.
cuide(m)-se,
amigo.
At 4:50 PM, Anônimo said…
Eu gostei. Não comento mais porque o espaço é seu. Pena alguns babacas não perceberem. Mas sou babaca também.
Retroceder nunca; Render-se jamais.
At 6:37 PM, Anônimo said…
A ultima frase falou tudo...cara, sou teu fã..
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