Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

5.11.2006

de mal gosto

Mesa quase-redonda, jornalista ao meio, convidados em volta. Médico, cantor, ator, faz-tudo e sei lá mais quem. Um deles, agora sem a barba que já lhe é tão característica, é quem está com a palavra.

- No sítio a gente fica o dia todo tocando e compondo. Quando não sai nada, para, joga ping-pong, dá um mergulho na piscina, e daqui a pouco tá tudo fluindo bem outra vez.
(...)
- Ah, prefiro sim! Prefiro assim. Do estúdio pra casa é outra história, com o espiritual fluindo de outra forma, para outro lugar, outras possibilidades. Essa tensão da cidade, do cotidiano... ah, não dá não!

O cantor se dirige ao ator ao seu lado, Leonardo Vieira, do motorista-soca-ator-na-porta-do-estúdio-da-Record, do “ai meu olho, cara!”, mau ator apanhando de algum playboy doidão:

- Imagino você, sair daquele estado de catarse, aquele momento de desligamento de si mesmo para incorporar outro... e levar um soco de um motorista irresponsável, bem ali, na porta do estúdio.
- Putz! Nem me fale! – exclama o ator – Se bem que... – e nesse momento é como se lembrasse de uma velha piadinha maldosa – levar um soco não é bom em lugar algum! – e esconde o sorriso sarcástico.

O tímido cantor percebe, faz-que-não, arruma os papéis em suas mãos, pigarreia, ajeita o violão em seu colo.

- Ah! Tenha certeza que não!
E é como se, ao menos agora, todos, do Doutor Fulano ao Evandro Mesquita, tivessem entendido a piada. Todos, todos gargalham.

O cantor? Marcelo Camelo.
Sem Censura, 10 de maio de 2005, 5 e 40 da tarde.
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Rolou um convite hoje para assistir uma palestra com o Hermano Viana, no campus Tom Jobim da Universidade Estácio de Sá, à 1 da tarde do próximo dia 30, com direito a ser apresentado ao antropólogo no final da palestra. Me parece que ele está inaugurando um site que trabalha com sistema de colaborações etc, que deve até ser interessante.
Em pensar que há uns anos atrás eu estava apresentando um seminário sobre um texto antigo dele, sobre funk carioca, deixando a pobre Bianca Sei-Lá-Quem (você não quer que eu lembre o sobrenome dela, quer?), professora de Cultura Brasileira, chocada ao ouvir alguns proibidões especialmente escolhidos para a ocasião...
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blablabla
the “Priest” they called him - emprestado - acaba de “tocar” por aqui.
William S. Burroughs declamando ao som de uma guitarra barulhenta, suja e irritante gravada por Kurt Cobain é, no mínimo, curioso!
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Ah! Sabe o tal "calote" citado no post nonsense do dia 6?
Pois é... descobri ontem que não fui o único que saiu sem pagar. Na verdade TODOS os meus amigos saíram sem pagar!
Não volto ao tal bar tão cedo!

2 Comments:

  • At 4:35 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ahhh Jota Dábriu!
    Caloteiro!
    E o programa q vc citou aih eh legal.
    De vez em qnd eu assisto, com aquela Leda "não sei escrever o sobrenome" neahn?

    Beijos

     
  • At 5:39 PM, Anonymous Anônimo said…

    man,
    nem li.
    fiquei mil anos no tel com meu pai.
    ser adivogada do diabo é um terror.
    ¬¬
    amanha te falo,
    anyway,
    o duplo sentido foi tudo.
    auhauhauha
    beijo.
    ;*

     

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