Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

7.13.2005

Arco-Íris em dia de sereno e sol

- Alô?
- Alô. Sou eu.
- Hnn... oi, tudo bem?
- Comigo sim, e com vc?
- Também, só com um pouco de sono.
- Escuta, eu estava pensando, será que nós não poderíamos...
- Poderíamos...?
- Sei lá, de repente sair, conversar um pouco, talvez...
- Você não conseguiu aceitar, não é mesmo?
- Aceitar ao que?
- Tudo, que não existe mais...
- De uma hora para outra, todas as promessas, todas as juras...?
- É.
- Tudo não passou de mentira?
- Não! Não era mentira! Mas acontece que certas verdades mudam com o tempo!
- E certas pessoas...
- E certas pessoas são substítuíveis.
- É. Lembro de te ouvir falar. Antes eram os outros, e agora, eu.
- Não, você não foi como os outros, você não é.
- Não?
- Não!
- Então diga o que eu sou! Diga quem sou!
- Você...
- Quem sou eu, que te ligo no meio da noite, só para te ouvir dizer que certas histórias acabam sem nem mesmo um porquê?
- Alguém especial, mas chegou o fim.
- É, apenas isso, não? O fim. O fim de tudo, o fim do arco-íris, como se fosse simples...
- Não foi simples para mim, entenda!
- Com certeza foi mais fácil para um dos lados.
- Desculpa.
- Por que?
- Por tudo.
- ...
- Boa noite.
- Tá. Até mais.
- Sorte.


Agora feche os olhos.Diga, em quem você pensou?


Soundtrack: Hug Bubble, Placebo.

4 Comments:

  • At 9:05 AM, Anonymous Anônimo said…

    uhm...
    nao vou dizer em quem eu pensei aqui pq a pessoa nao merece essa "homenagem"...
    mas além do texto ser perfeito(como todos os outros), ele me trouxe mini-flashbacks =P
    bjos buckley
    ^^

     
  • At 9:15 AM, Anonymous Anônimo said…

    =p

    ta mtu legal!!!!


    abraçs!

     
  • At 10:41 AM, Anonymous Anônimo said…

    Essa história é tão antiga que parece que está gravada na nossa memória celular.

     
  • At 9:34 AM, Blogger Clara said…

    Putz...

    Há mto tempo não vinha aqui. Mais uma vez um diálogo perfeito, embora eu não quisesse que fosse tão bom assim.
    Realmente me fez pensar em alguém.
    Triste, mas real.

     

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