Dias de blues
Lá fora chove pra caramba. As águas de março, este ano, chegaram no fim de abril.
Ouça o som, desembace a janela, veja as árvores sendo desfolhadas, as folhas carregadas pelo quase rio que se forma no meio da rua.
Nada é melhor que o blues agora. As guitarras e seus Claptons, seus Peters, seus Kings. As guitarras e a chuva. Às guitarras e à chuva, um brinde solitário.
O celular não pega, não funciona. E é infelizmente nessa hora em que morro de vontade de ouvir a sua voz, onde quer que você esteja, pra onde quer que você tenha ido.
Não há fotografias, não há histórias, mas a lembrança da sua voz é algo que não se desprende da memória.
Na mesa, o de sempre: alguns livros, alguns cds.
[Quer saber? Maldita mania, essa de ser impreciso! Para ser exato, na mesa, três livros, nove cds.]
E chove.
Hoje ninguém sabe mais que banda é essa. Pra ser sincero, nem eu sei muito além do que essa coletânea me ensinou. Mas o que é bom independe do que é conhecido.
E deixe o blues rolar.
[Chicken Shack – You ain’t no good – 1’58’’, solo de piano]
Até o gosto do café fica melhor nos dias em que o céu desaba pra valer.
E que diferença faz se não posso sair? Com sol eu já não tenho mesmo feito isso...
[You know, you drive me crazy...]
Três estrofes de Álvarez, café com biscoitos, analgésicos e uma cadeira de balanço ao lado da janela.
E deixa o blues tocar. Deixa essa chuva cair.
Queiróz Keller.
Ouça o som, desembace a janela, veja as árvores sendo desfolhadas, as folhas carregadas pelo quase rio que se forma no meio da rua.
Nada é melhor que o blues agora. As guitarras e seus Claptons, seus Peters, seus Kings. As guitarras e a chuva. Às guitarras e à chuva, um brinde solitário.
O celular não pega, não funciona. E é infelizmente nessa hora em que morro de vontade de ouvir a sua voz, onde quer que você esteja, pra onde quer que você tenha ido.
Não há fotografias, não há histórias, mas a lembrança da sua voz é algo que não se desprende da memória.
Na mesa, o de sempre: alguns livros, alguns cds.
[Quer saber? Maldita mania, essa de ser impreciso! Para ser exato, na mesa, três livros, nove cds.]
E chove.
Hoje ninguém sabe mais que banda é essa. Pra ser sincero, nem eu sei muito além do que essa coletânea me ensinou. Mas o que é bom independe do que é conhecido.
E deixe o blues rolar.
[Chicken Shack – You ain’t no good – 1’58’’, solo de piano]
Até o gosto do café fica melhor nos dias em que o céu desaba pra valer.
E que diferença faz se não posso sair? Com sol eu já não tenho mesmo feito isso...
[You know, you drive me crazy...]
Três estrofes de Álvarez, café com biscoitos, analgésicos e uma cadeira de balanço ao lado da janela.
E deixa o blues tocar. Deixa essa chuva cair.
Queiróz Keller.
2 Comments:
At 6:27 PM,
Anônimo said…
Pois é.Deixe o blues rolar..aqui parou de choves....
beijos
At 6:30 PM,
Anônimo said…
q bom q vc nom escreveu algo mtu dramático...pq hj nom poderia ouvir essas coisas.....pow...
nem preciso falar nda...vc sabe q me ajuda....
vc sabe q sou uma versão feminina sua...
vlw por tudo!
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