Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

6.09.2006

Muse desde criancinha!

Hey, você viu? Vazou o novo álbum do Muse, Black Holes And Revelations.

Depois de Origin Of Symmetry e Absolution, dois grandes álbuns (aliás, Absolution, apesar de ter ótimas canções, as melhores que a banda já fez, peca justamente por ser graaaande demais, e não saber a hora certa de acabar), chega ao quarto disco em estúdio acertando a mão (além dos 3 citados, rola também Showbiz, o debut dos caras).

Muito se falou sobre “revolução musical”, e outras baboseiras, o que, na real, não aconteceu. A verdade é que Take a Bow até que é diferente, dá um susto, mas do tipo “iiiiih, é isso que eles diziam que fariam de tão diferente nesse disco?”. Engana. Começa com um tecladinho que faz você pensar em uma música empolgante, mas que ao longo de 4 minutos e porrada, simplesmente não chega a acontecer. Aí vem Starlight, uma puta canção pop, pra tocar mesmo, e as expectativas de que pode ser um bom disco, voltam, timidamente, mas voltam.
Segue então a piada Supermassive Black Hole, que nas palavras de Matt, era pra soar como bandas como Franz Ferdinand. Não parece. Não é Franz, não é Muse, não é Britney nem Madona... mas é algo entre isso.
Map of the Problematique, faixa 4, traz algo dessa tal “novidade” – que não é nada tão diferente do que você já ouviu por aí. Vale pelos teclados e pela linha de baixo.
Soldier's Poem, assim como Invincible, caberiam muito bem em Absolution. Mas perae! Que final bonito tem essa segunda música! Matt Bellamy, quando resolve interpretar, é muito bom no que faz! E sem essa de dizer que ele tenta ser Thom Yorke, cara!

Respire fundo!

Se a história de “novidade X identidade” não foi capaz de lhe fazer desistir do álbum até então, depois de um começo de disco um tanto confuso, que você não sabe se gosta ou se deixa de lado, então você recebe de presente uma matadora seqüência final! Assassin, apontada por alguns fãs da banda como a Stockholm Syndrome de BHaR, com um excelente tema de guitarra – pesado, meus amigos, pesados à la Muse – e uma bateria um tanto quebrada, refrão bom de se ouvir e cantar junto... perfeita, sem defeito algum!
Exo-Polotics é outro ponto alto. Com riff grudento e melodia vocal idem, posso imaginar um clipe com cara de Time Is Running Out, uma das melhores do álbum anterior, com Bellamy dançando com sua guitarra, fazendo caretas para cantar as notas mais agudas.
City of Delusion traz influência de música espanhola / arabesca (destaque para o excelente contrabaixo), num primeiro momento, e cresce, e empolga, e termina com solo de... trompete! Isso sim é algo “novo” que funciona muito bem com a banda!
Hoodoo demora um pouco para dizer a que veio. É boa, mas a mais fraca entre tantas perfeitas nesse fim de álbum, enquanto Knights of Cydonia vem para arrepiar os cabelinhos do nariz, de tão, tão... tããããão fodona que é!

Estou falando sério. Esse pode não ser o disco do ano, mas é um entre eles. E essa seqüência arrebatadora de fim de disco é melhor do que qualquer outra desse ano e de muitos outros!

Cai dentro! Baixa isso e divirta-se!

http://rapidshare.de/files/22562960/Muse_-_Black_Holes_And_Revelations__advance-2006_.rar.html

1 Comments:

  • At 6:55 AM, Anonymous Anônimo said…

    Eba vc não esqueceu!! =) Brigadão hein...
    E axo q jah li essa história de "o disco do ano" antes... hauahuaahauhaua
    bjoka!

     

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