Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

4.08.2005

[Dezembro de 2003]

Ao menos um abraço forte...
Chegue bem perto. Preciso lhe ouvir dizer que nada, nunca, irá mudar;
Diga que sempre que’u temer devo olhar para esse azul, que se revela por entre as nuvens turvas, entre os sinais de tempestade.
Fale-me que vai sempre ser assim: só fechar os olhos e sentir sua presença, seu calor.
(As coisas acontecem e nem nos damos conta...)
Uma canção apenas, eu lhe peço. Qualquer, mas uma canção. Diga que se eu sentir saudades é só lembrar a melodia, e então há de parecer que nada é diferente do que foi.
Para enfim ser diferente o que metamorfoseou, e cultivar em mim o que tive de melhor. Para ser feliz por assim ter sido um dia...
E se não há a quem pedir abraços e canções, ainda assim tenho as lembranças. Ainda tentarei mantê-las vivas, acesas. Ainda as terei envoltas em meus braços, sussurrando em meus ouvidos, acalantando-me quando houver temores, soando como música, eternamente neste velho coração.

Os bons momentos são como pessoas.
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Isso eu escrevi faz tempo... muito tempo...

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