Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

8.31.2006

A Ilha - Dia #01: 25 de agosto de 2006

Rio Comprido:
Pedir para o professor abonar a possível falta da semana próxima, por causa da viagem para a Ilha e ouvir dele algo como “que chato esse trabalho, ein?!”, como se fosse fácil tudo o que ainda temos pela frente.

Caxambi:
Almoçar na casa de Alan Kronenberg, um dos ex-milicos componentes do meu grupo. Preparado com carinho pela Senhora-Mãe-Kronenberg, arroz, feijão, ovo de codorna e macarrão. É a dieta do macarrão começando...
Ouvir e-milico montanhista (dono de um quarto cheio de cartazes de filmes de western e fotos de um longínguo tempo de magricelo enfiado dentro de uma farda nova) que um seminário sobre Hunter Thompson dado por um tal de Jorge Wagner o fez repensar sobre jornalistas que metem a cara ao invés de serem meros escravos da redação (“culhões de ator”, manja?), e descobrir que mais da metade da turma ficou chateada com minha resenha sobre os demais trabalhos (O problema todo são essas pessoas que se levam à sério demais e acham que um pouco de ironia pode fazer mal a graaaande reputação delas! Da mesma forma que me arrancar um elogio não é nem um pouco próximo a transformar qualquer um em uma nova amizade, me ouvir falar mal também não significa me ter como inimigo. Das duas pessoas que falaram sobre seus receios comigo, ouviram minha explicação de que nada ali era sério – se aceitaram ou não, isso é outra história. Das que se permitiram ficar com raivinha, bem... só resta para elas chorarem no colinho da mamãe).

Engenho de Dentro:
Na estação, encontramos com o terceiro membro do grupo, o índio-ex-funcionário-de universidade-ex-paraquedista- vendedor-de-imóveis-dançarino-ex-pequedê-e-o-cacete-a-quatro, que já nos esperava por mais de uma hora. Tomamos o trem, filamos algumas linhas através do famoso rabo-de-olho do jornal populaxo que vende feito água, e que traz na capa a foto de um ex-diretor da Globo, peladão, só com as coisas e os olhos embaçados e comprovamos que Bangu é a estação mais quente do mundo.

Santa Cruz:
Ô lugar quente! Não tanto quanto Bangu, não tanto quanto Senador Camará, Realengo e essa área do Caldeirão dos Infernos, mas mesmo assim, quente pra cacete!
Ficamos ali por alguns minutos até tomar uma kombi lotada até Itaguaí.


Mangaratiba:
De Itaguaí para uma das praias mais nojentas que se pode imaginar, é um pulo.
Podemos esperar a barca que sai às 22 (por bons R$5,00), ou pagar R$15,00 (no choro, por R$10,00 – “O que eu posso fazer é tentar raspar os gringos pra aliviar o lado de vocês”) para sair o quanto antes num barquinho esquisito.

Enquanto não decidimos, aproveitamos para comer um pouco (pão com mortadela, café, guaraná natural e sonho) na padaria em frente a tal “praia”.

Pouco depois, antes das 6 da tarde, o Luar da Guaratiba, sem nenhum gringo e cobrando R$10,00 para o patife e os dois ex-milicos, parte em direção a Ilha Grande. Vamos no pior lugar possível, comendo fumaça durante longas 2 horas e 10 minutos de viagem.
**********



Som do motor, cheiro do óleo e as luzes... as luzes de Mangaratiba... as luzes da Rio / Santos... as luzes de Conceição... de Angra... a luz da lua... as luzes, ao longe.
Estou chapado mesmo sem qualquer espécie de aditivo.

ANOTE ISSO: Barra de cereais sabor iogurte de morango.

Chegada às 20h10, caçar camping, montar barraca, caçar comida – janta: prato regado de bife com fritas (+ arroz, farofa e feijão).

Passada rápida no forró: banda de matutos locais (com destaque para o pandeirista fininho estilo camudongo elétrico). Risadas garantidas com a gringa mais dura que playmobil aprendendo a dançar com um local visivelmente bêbado.

Internet à R$1,00 por minuto. A idéia de passar os dias seguintes sem a possibilidade de ficar on line nem que seja por um preço absurdo desses começa a me incomodar.
Sou mesmo um merdinha dependente da tecnologia.
CADÊ O SINAL DO MEU CELULAR?!

Banho quente é a salvação.
Vou me deitar.

8.24.2006

A Ilha - Dia #00: 24 de agosto de 2006

Lâmina fria na pele amassada de quem acabou de acordar. Pedaços mínimos de pêlo, pedaços mínimos de pele. E gotas de sangue. Se você considera tirar os bigodes e acertar uma pseudo-barba-que-emenda-com-um-pseudo-cavanhaque, então (ok!), esse foi meu último barbear dentro dos próximos oito dias.
Viajo amanhã e me torno, durante uma semana, uma mistura verde, amarela e careta de Sal Paradise (mas sem as caronas – e sem orgias, e sem álcool), Ray Smith (mas sem zen-budismo – e sem orgias, e sem álcool) e aqueles garotos da ilha Perdida (Coleção Vaga-Lume, rapá! Tá lembrado?)

Uma semana na Ilha Grande.
Eu deveria estar feliz?
Todo mundo tá feliz? Todo mundo quer cantar?
Eu deveria MESMO estar feliz?
Desculpa, cara. Não é assim que as coisas são.

Quer saber por que entrei nessa? Eu mesmo me pergunto. Talvez porque não me foi permitido fazer o trabalho que idealizei sozinho (planos guardados, planos secretos! um dia eu faço por conta própria!). Quem não tem cão... entra no grupo dos outros.
*******

Pico da Pedra D’água, em duas etapas: primeiro, um média-metragem (algo entre quarenta e tantos e cinqüenta e cinco minutos) – e temos pouquíssimo tempo para fazê-lo; depois, um resumão de 15 minutos – para ser entregue em novembro.

Na melhor das possibilidades, conseguimos alguma visibilidade com a veiculação do média e uma boa nota com o vídeo de 15 minutos na disciplina de Produção de Documentário, dada pela Professora Sem Sal na faculdade-que-não-está-nem-aí-para-o-meu-bolso. Na pior, quebro alguma parte do corpo, ou morro, ou quebro alguma parte do corpo & morro.
O fato é que vou passar sei lá quantos dias comendo peixe e banana (ou pior: peixe COM banana), longe da garota-mais-cheirosa-do-mundo e embrenhado mato a dentro e montanha a cima, ao lado de dois ex-militares um pescador, gravando algo que, no fim das contas, se resume em “Aqui é mais alto que ali. Aqui é mais alto que lá. Isso aqui é bonito, isso aqui é legal. Visite isso aqui!”.

E agora, panaca?! Quem deveria estar feliz com a tal “semana na Ilha Grande”?
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Ele é magro e parece cansado, muito cansado. Talvez não coma direito há algum tempo;
Ele tem olheiras, olhos fundos, lábios rachados, pele queimada, barba queimada, cabelos... cabelos realmente nojentos, quase que com dreads naturais.
Com as sandalhas certas e vendendo durepox retorcido, poderia ser facilmente confundido com um daqueles malditos e inúteis hippies estilo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – mas ele usa havaianas, e ele não vende coisa alguma.

Ele... eu... ele sou eu. Semana que vem... semana que vem...
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Blog abandonado até o retorno da tal viagem descrita acima.
Devo postar mais sobre ela, narrando dia por dia, mas, claro, começando somente na sexta ou no sábado da próxima semana.

8.23.2006

[odeio essa história de "título"!]

Só pra constar, minha mão está melhorando. Não por causa da "consulta" ao "médico", mas pelo repouso mesmo. Aliás, não se pode chamar de "consulta" um diálogo resumido mais ou menos em...

- Opa!
- Jorge...?
- Jorge Wagner.
- Jorge Wagner?
- Isso.
- Tudo bem, Jorge?
- Jorge Wagner.
- Ok, ok... tudo bem?
- Acho que não, né? Bem, acho que é justamente por isso que estou aqui, né?
- E qual o problema?
- Hnnn... essa TALA... o fato de minha mão estar IMOBILIZADA... talvez possa ter algo a ver, não acha?
- Creio que sim. Mas o quê?
- Ah, sim. Então, minha mão está inchada... (blábláblá)... ossinho... (blábláblá)... inflamação... sexta-feira... gelol... latejando... dói pra cacete (blábláblá), etc.
- Ah! Esse ossinho proeminente é normal em muitas pessoas, e essa inflamação... é... bem... liga pra ela não! Passa gelo que uma hora melhora.
- Gelo e...?
- Um anti-inflamatório talvez. Deixe-me ver... que tal... é... pode ser... esse aqui! Durante cinco dias.
- Nem uma radiografia?
- Precisa não.
- Ô senhor acadêmico! Você está me dizendo que esse ossinho proeminente é absolutamente NORMAL e que estar INFLAMADO sem motivo ALGUM é algo simples e não digno de atenção? - Mais ou menos. Na verdade eu tenho que atender aquela senhora que está morrendo ali no corredor e acho que já gastei muito tempo com você. Tenha absoluta certeza de que isso aí não vai lhe dar mais que alguns dias de dor e azia.
- AZIA?
- É. Reação adversa do diclofenaco de potássio.
- Mas e aí?
- Ah! Toma um anti-ácido!
- Eu venho pra ver meu pulso e você me recomenda GELO, diclofenaco e GASTROL?
- Isso aí!
- Então tá. Só não dou uma porrada na mesa porque minha mão direita tá ferrada!
- Boa tarde pra você também.
- Boa.
.........................................

Mais uns dias e eu estou bem!
.........................................

Depois volto aqui para falar sobre minha viagem de uma semana para a Ilha Grande, que começa nessa sexta-feira.
Eu deveria estar feliz por conta disso?
Acho que não. Ou, se deveria, sinto informar, não vou conseguir.

8.20.2006

Quase maneta

Pausa breve por aqui.
Fica difícil para um destro digitar quando se tem um osso estufado no fim da palma da mão direita (sim, estou digitando com a esquerda). Faz tempo que, vez por outra, sinto uma dor até que tolerável no lugar, mas julgava como uma espécie de calo por passar muito tempo no computador, com a mão apoiada no mouse pad. Mas a inchação, que vem desde sexta, me fez lembrar de um tombo há uns oito anos (aquela história de adolescente-apressado-que-desce-do-ônibus antes-dele-parar-e-usa-o-braço- para-proteger-o-rosto), que fez esse mesmo local doer durante um bom tempo.
Você sabia que é BEM difícil lavar a cabeça, se barbear e escovar os dentes usando apenas uma das mãos?
Mas é isso aí, vou correr atrás e não há de ser nada sério! =)
Queria escrever sobre o livro do Wolfe (terminei de ler há pouco), sobre Miles Davis (Concierto De Aranjuez tocando por aqui agora), mas não será possível. Fica pra outra hora.

8.14.2006

.

Eu não estou aqui. Estou no sofá da sala, dormindo um pouco após o que era para ser a hora do almoço, mas não almocei.

Céus! Que maldito calor! É inverno, cara! Cadê o inverno? Cadê o frio?! Cadê?

Nada de macarrão instantâneo. Na falta de algo comestível (e na preguiça de pensar em algo), só um pedaço de pudim.
Vinte páginas de Tom Wolfe, e o maldito calor... e o não-almoço... e o pudim... apertar os olhos, jogar a cabeça pra trás, voltar... mais três páginas... calor... calor... duas páginas... e os olhos... levantar, ligar ventilador, voltar ao sofá... dane-se o livro!

Eu não estou aqui. Estou dormindo no sofá da sala.

8.11.2006

Balaio

Blog semi-abandonado, mas a gente faz o que pode...

Só para não deixar de postar, ficam aqui algumas observações relativas a essa semana corrida:


  • Para quem acha - e quem não acha? - que as organizações Globo não valem nada, prezam pelo tendencionismo e todas as demais críticas (racionais ou não) que podem ser feitas, vale MUITO a pena conhecer um pouco mais da história dos Diários Associados através da leitura de Chatô, livro do Fernando Morais que conta a história de Assis Chateaubriand. Sei que tenho falado desse livro por aqui há bastante tempo, mas é que essa semana eu finalmente terminei de ler. Chatô sim era um filho da mãe e tanto, uma exótica mistura de jagunço e gangstêr, difícil de ser derrubado!

  • Parece que minha monografia - que por conta da má vontade da Universidade Estácio de Sá, conforme já disse num post passado, terei de cursar solitária no período que vem, atrasando minha formatura em seis meses - vai ter mais uma ajuda: a disciplina de Multimídia Jornalística (lecionada por um cara que me fez lembrar de Tom Wolfe em Radical Chique, quando esse fala de um black panther que usava uma determinada palavra - se não me engano, era "sabe" - no lugar de vírgulas, pontos e respiração: nunca vi alguém falar "enfim" tantas vezes por frase quanto esse cara!). A questão de como a revolução da informática reconfigurou os meios de comunicação de massa vai me ser útil. Com um pouco de tempo, e com a ajuda de pessoas como o Pedrosa, pretendo chegar em fevereiro com o trabalho já pronto.

  • Por falar em Tom Wolfe, comecei a ler hoje A Fogueira das Vaidades. Mal saí de um livro de 700 páginas e me meto em um de 900. Mas sem problemas! Vou tentar fazer uma média de 90/dia - isso se a faculdade já não apertar - e logo logo termino. (Tenho certa pressa com esse livro por estar emprestado, e pelo fato do Fred, o cara que me emprestou, ter lá entre os livros dele o tal Dylan, a Biografia, que tenho bastante vontade ler e pretendo pegar em breve!)

  • Apesar da matéria não ser das mais fáceis, o "Professor Enfim", parece ser um cara legal. Falando desesperadamente, ao citar Adorno, Indústria Cultural, etc, exemplificou algumas coisas citando White Album (de você-sabe-quem) e In the Wee Small Hours, de Frank Sinatra.

  • Procurando por In the Wee Small Hours (que, por conter apenas "músicas de fossa", é considerado o primeiro álbum conceitual da história) perguntei ao Marcelo Costa (que essa semana estreiou um blog novo na IG) se ele sabia onde eu poderia encontrar esse disco. A resposta rápida foi que ele "só" havia encontrado o box The Capitol Years (1953-1961) (21 CDs). Uma jóia essa caixa! 272 músicas. Desnecessário dizer que estou baixando agora mesmo, né?

  • Tentei assistir Match Point hoje, mas não sei se por acúmulo de sono da semana ou por efeito da digestão da pizza de bacon com ovos que tinha acabado de comer, dormi quase o filme inteiro, esparramado no sofá.

  • Não tenho o hábito de comer peixes e, pra piorar, quanto como, consigo a proesa de me engasgar com a espinha, ficar quase 15 minutos forçando, comendo miolo de pão e bebendo água pra conseguir desengasgar, e ferrar minha garganta toda. Tá doendo pra burro, e não me surpreenderei se acordar com ela inflamada! =/

  • A música da semana aqui em casa foi Acrilic On Canvas (e isto está sendo dito por alguém que nunca foi fã de Legião Urbana). Por isso, gostando ou não da obra da turma do Renato, recomendo a leitura do texto do Inagaki sobre a banda. Bem bacana mesmo!

  • Eu tenho a melhor namorada do mundo e a cada dia que passa sou o cara mais feliz possível.

  • Estou incomodado com a idéia de escrever algo mais denso, mais "maduro". Algo que demande tempo e que provavelmente não vá aparecer sequer aqui por esse blog, a não ser em pequenos pedaços. De acordo com meu tempo e minha boa vontade, verei se consigo alguma coisa. Por enquanto, não passa de uma idéia fragmentada.

  • Agora duas dicas rápidas: fuce cada um dos links desse post e tenha cuidado ao comer peixe frito.

8.09.2006

enquanto isso...

E ainda dizem que o irônico sou eu...

celso: em q lugar do mundo vc tá???? rsrsrsrsrsrsrs
Só Daphne: uzbekistão
celso: rsrsrsrsrsrsrsrsrs é serio??????
Só Daphne: eh, po!
celso: e onde fik isso??????
Só Daphne: perto da tchecoslovakia
celso: mais vc naum ia pros eua?????
Só Daphne: uzbeksitão eh bem proximo ao US, eh soh passar a água
Só Daphne: eh q uzbekistão eh perto do afeagnitão, e eh facil achar transporte afeganistão - us
celso: heheheheheheh
celso: e vc tá gostando??????
Só Daphne: gostandu sim...
celso: e comu e a sua familia????? vc ta fazendu intercâmbio?????
Só Daphne: a familia eh do meio da asia e se mudaram pra ca, eles são legais tirando o fato de usar turbantes e acharem mto ruim eu mostrar meu cabelo, as mulheres não fazem isso aki
celso: faço idéia da malukice q vc deve estar vivendu mais vale apena naum vale??????
Só Daphne: po...se vale
mó legal, outra cultura totalmente diferente...eh mó estranho
todo dia eles acordam as 3 e ficam rezando com a testa no chão, ai comem uma coisas estranhas, mas tah divertido, fora o calor q eh aki de 50 graus e q vivem passando carros do us army.



Quem disse que o orkut já rendeu o que tinha que render?

.

As aulas recomeçaram e as coisas estão a mil por hora aqui.
Estou sem tempo para atalizar o blog. E acho que dá pra perceber...

8.05.2006

Biquini

Gostando ou não da banda (eu sou dos que reagem com indiferença), há de se admitir que o show do Biquini Cavadão é, com toda sua simplicidade, um show e tanto. Boa presença de palco, público cativo, repertório bem montado, pequenas citações de outros artistas (incidentais aqui e ali) etc.
Há de se admitir também que o Patrick Laplan toca pra cacete, e que é impossível imaginar que ele ainda poderia fazer parte da banda de Camelo e Amarante.



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8.04.2006

Zimmerman

Como eu disse no post anterior, se tem algo complicado relacionado ao meu gosto por música é definir qual o meu disco favorito na extensa discografia de Mr. Robert Allen Zimmerman, vulgo Bob Dylan. Também pudera! Escolher UM álbum entre os quase CINQÜENTA da discografia oficial? Isso sem contar os outtakes, os bootlegs, alguns sem qualquer qualidade de gravação, outros, verdadeiras jóias...
Algo beeem difícil portanto é escolher um único e isolado álbum.
Aceitei porém a idéia de uma pequena lista de 5, bem no estilo Rob Fleming, sabendo que, daqui a alguns dias, é bem provável que uma nova lista saia completamente diferente da hoje.

Top 5 Bob Dylan – apenas gravações em estúdio (ordem cronológica):

1 - The Freewheelin' Bob Dylan, 1963 – segundo álbum de Dylan e o primeiro realmente autoral, é para mim o “mais indispensável” de sua fase folk;

2 - Bringin' It All Back Home, 1965 – primeiro álbum em estúdio que traz Bob Dylan “eletrizado”, com, guitarras, baixo e bateria, abrindo caminho para o que viria depois (incluindo ser chamado de “Judas” pelos malditos puristas que esperavam que ele passasse o resto de sua vida empunhando um violão e nada mais);

3 - Nashville Skyline, 1969 – participação de Johnny Cash na música Girl From The North Country e um Bob Dylan extremamente maduro;

4 - Dylan, 1973 – discaço, com destaque para Mr. Bojangles;

5 - Blood On The Tracks, 1975 – um clássico composto na solidão de um hotel após o término de Zimmerman com sua então esposa Sara Lowands.



Bônus:

Um ao vivo (oficial): At Budokan, 1979 – novas roupagens para grandes clássicos, como as versões com banda para Mr. Tambourine Man e Maggie's Farm;

Um álbum de “sobras”: Deeds Of Mercy - Oh Mercy Outtakes, 1989.

Outro: Peco’s Blues (Pat Garrett & Billy the Kid Soundtrack Outtakes), 1973.

Um bootleg (ao vivo “não-oficial”): Folksinger's Choice, 1962 – Bob Dylan em início de carreira se apresentando e sendo entrevistado no programa Cynthia Gooding Radio Show, com áudio de ótima qualidade.

Outro: Gaslight Tapes, 1962 – com o áudio pra lá de tosco, ótimas versões de Dylan para composições de Robert Johnson, Rev. Gary Davis, Blind Lemon Jefferson, entre outros, além de composições próprias, praticamente desconhecidas até então.

8.02.2006

nada feito!

- Pronto!

- Fala aí, Waguinho! Tá em casa?

- Cara, você acabou de ligar para o RESIDENCIAL, e eu atendi! Olha aí que beleza! O que você acha?!

- Putz! É mesmo... viajei bonito aqui!

- Viajou mesmo. E, por favor, "Waguinho" é coisa de pagodeiro. Mas... e aí, o que você quer?

- Então, cara... queria saber quando você vai atualizar seu blog.

- Você me ligou pra saber ISSO?

- Pô, foi sim, ué!

- Bizarro... e não sei. Quando tiver algo interessante pra postar, talvez.

- Interessante? Seu último post foi uma PIADA sem graça!

- Pra você ver. Nada de novo, nada de blog.

- Ah! Fala sério! Vai dizer que não aconteceu nada de diferente por aí?

- Não, não aconteceu.

- Nenhuma novidade?

- Cortei o cabelo, mandei fazer um novo par de óculos e vou renovar minha carteira de identidade, que expirou em 2002. Nada interessante isso.

- É, deixa isso pra lá. Fala sobre a Lu, sei lá... ela já voltou? Tá tudo certo no namoro?

- Tá sim. Ela chegou na terça. Mas creio que isso não vem ao caso para o blog.

- Tem razão. Por que você não fala sobre o que tem lido?

- Ainda estou lendo Chatô, e, das setecentas páginas, ainda estou em quatrocentos e porrada. Não tem como falar além do que eu já falei, que o livro é sobre a vida do Assis Chateaubriand e tal...

- Chateaubriand... ele era parente daquele palhaço com cara do Coringa do Batman que vive aparecendo no Amaury Júnior por conta de umas festas que faz? O tal do Bruno Chateaubriand?
- E eu lá sei quem é isso!

- Um que disse que “cada festinha sai em torno de R$ 100 mil e ninguém acredita que sai tão barato”...
- To por fora...
- Ele deixou o Vesgo e o Silvio entrarem numa festa dele há um tempo atrás...

- Continuo sem saber, e mesmo assim, você não quer que eu faça um texto sobre isso, né?

- Não, não... deixa ele pra lá.

- Isso.

- Sei lá... fala sobre o que você tem ouvido esses dias!

- Cara, eu encontrei um link com MUITA coisa não-oficial do Bob Dylan. To baixando tudo o que posso, mas não vou fazer um texto só falando disso e deixando o tal link por lá... ia ser feio...

- Pode crer! Dylan é legal! Que tal um texto falando sobre a carreira do cara?

- Você tá doido?! Quem sou eu para escrever um mero “texto” falando sobre a carreira do cara, rapaz? Tem noção do que significa essa “carreira”? Tá bem que tenho bastante coisa aqui, oficial e bootleg, mas eu nem nunca li nenhuma das biografias, não tenho essa moral pra falar sobre ele, definitivamente!

- Sobre o disco favorito?

- Não, não! Não consigo eleger meu favorito!

- Tá difícil, ein?!

- Eu sei, cacete! Se tivesse fácil eu estaria atualizando com freqüência!

- Fala sobre o último filme que você viu!

- Foi Crash, o do Oscar, e eu não sou bom para falar de filmes. Além do mais, tem um monte de texto sobre ele pela internet. Quem quiser, que procure!

- Fala sobre sua estupidez, sua ranhetice, seu mau humor, que continuam intactos!

- Vai à merda!

- Vai você! E quer saber? Não atualiza porcaria nenhuma não!

- É exatamente o que eu vou fazer!

- Você quem sabe...

- É isso aí!

- Ah, até mais!

- Até!


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