Até que eu me divirto!

mas que deixei de acreditar, isso eu deixei!

7.31.2006

mas... piada?!

Momento raro por aqui. Como o blog é meu e eu posto o que quiser (já repararam quantas vezes escrevi exatamente essa mesma frase por aqui? Qualquer dia eu paro pra contar...), na falta de criatividade para algo melhor, vai essa piada mesmo, que acabaram de me mandar via msn.


Um ateu estava passeando em um bosque, admirando tudo o que aquele
"acidente da evolução" havia criado.

"Mas que árvores majestosas! Que poderosos rios! Que belos animais!", lá ia ele dizendo consigo próprio.

À medida que caminhava, ao longo do rio, ouvia um ruído nos arbustos atrás de si.
Ele virou-se para olhar.
Foi então que viu um corpulento urso-pardo caminhando na sua direção.
Ele disparou a correr o mais rápido que podia.
Olhou, por cima do ombro, e reparou que o urso estava demasiado próximo.
Ele aumentou mais a velocidade.
Era tanto o seu medo que lágrimas lhe vieram aos olhos.
Olhou, de novo, por cima do ombro, e, desta vez, o urso estava mais perto ainda.
O seu coração batia freneticamente.
Tentou imprimir maior velocidade.
Foi, então, que tropeçou e caiu desamparado. Rolou no chão rapidamente e tentou levantar-se.
Só que o urso já estava em cima dele, procurando pegá-lo com a sua forte pata esquerda e, com a outra pata, tentando agredi-lo ferozmente.
Nesse preciso momento, o ateu clamou:

"Oh meu Deus!".

O tempo parou. O urso ficou sem reação. O bosque mergulhou em silêncio.
Até o rio parou de correr.
À medida que uma luz clara brilhava, uma voz vinda do céu dizia:

"Tu negaste a minha existência durante todos estes anos, ensinaste a outros que eu não existia, e reduziste a criação a um acidente cósmico. Esperas
que eu te ajude a sair desse apuro? Devo eu esperar que tenhas fé em mim?"


O ateu olhou diretamente para a luz e disse:
"Seria hipócrita da minha parte pedir que, de repente, me passes a tratar como um cristão. Mas, talvez, possas tornar o urso um cristão!!"
"Muito bem", disse a voz.

A luz foi embora.
O rio voltou a correr. E os sons da floresta voltaram.
E, então, o urso recolheu as patas, fez uma pausa, abaixou a cabeça e falou:

"Senhor, abençoe este alimento que agora vou comer. Amém".

7.30.2006

Ombudsman

Não sei se vocês se lembram, mas em maio desse ano eu fiz uma entrevista com o Anderson, vocalista do Jason, publicada no Scream & Yell no dia 30 de maio.
Ontem tive uma supresa que, na melhor das hipóteses, vou considerar como homenagem: ao ler uma matéria também sobre o Jason publicada pouco depois, no dia 4 de junho, no jornal O Dia (página 17), encontro uma frase quase idêntica ao que disse no meu texto (e que só não é idêntica porque, na mudança, o jornalista Marcos Galvão acabou falando abobrinha). Confira:

Original: Em pouco tempo, Anderson viu sua rotina de funcionário público, estudante universitário e músico-de-final-de-semana mudar, dando lugar à shows freqüentes, não só no Brasil, considerando as quase 35 apresentações da mini-turnê na Europa (...)

O Dia: “Em pouco tempo, Jason viu sua rotina mudar. De estudante universitário a músico de fim de semana, Anderson passou a excursionar de forma incessante.”

"Jason viu sua rotina mudar" coisa nenhuma! Os caras já estavam acostumados às maratonas de shows! E o Anderson não deixou de ser universitário para se transformar em "músico de fim de semana" (o que fica pressuposto no texto do Dia por conta do "a"). Ele deixou de ser músico de fim de semana para encarar a mini-turnê (uma novidade para ELE, e não para a banda).

Mesmo com a impressão de que o segundo texto foi escrito "nas coxas", vou considerar a chupinhada na minha entrevista como uma espécie de presente, já que a publicação se deu no dia do meu aniversário.

7.28.2006

Enquanto estive fora (ou “nas últimas horas”):

1 - Cama.

Meu mau humor ganhou a companhia de alguma virose, ou sei lá o que foi. Minha cabeça doía – na verdade, ainda dói – absurdos e meu estômago... esse pensa que é dançarina de axé, rodando de um lado para o outro, pulando pra lá e pra cá. Tenho deitado antes de uma da manhã e acordado ao meio dia, e com o maior desânimo do mundo.
Se amanhã não fosse sábado, iria no médico. Ou não. Odeio esses caras que, sem nem sequer olhar para o seu rosto, perguntam “Quê-Quê-Cê-Tem?” enquanto rabiscam qualquer coisa em pedaços de papel. Em nenhum momento passa pela cabeça cheia de éter deles que eu não perderia meu tempo indo do conforto da minha cama até a porcaria de um hospital público se eu soubesse o que tenho?! Pior que isso, só quando resumem todas as suas reclamações em “Ih, você está com uma virosesinha. Vou passar um analgésico e uma vitamina c.”, ou “Olha, vou receitar uma injeção de Plasil.”. “VIROSESINHA”?! Assim, no diminutivo mesmo, com tanto... CARINHO?! “Injeção de Plasil”?! Faça-me o favor..., vai cheirar formol, doutor!
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2 - Quem são vocês?

Antes de me estressar e me afastar disso aqui (por menos tempo do que imaginava, é verdade), adicionei um contador de acessos no fim da página. Para a minha surpresa, 84 pessoas visitaram isso aqui até o momento em que redijo esse post.
OITENTA E QUATRO? E só a Carina e o Falcão que se dão ao trabalho de comentar?
Existe também a possibilidade de que, empolgado com a disputa idealizada pelo amigo Murilo no blog M12a, algum desocupado tenha ficado aqui apertando o F5 só para ver o número de acessos aumentar. Eu, sinceramente, prefiro não acreditar nisso...
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3 – Livros...

Esqueci de comentar aqui quando terminei de ler a biografia do Capote. É um bom livro para quem quer que, por qualquer razão, se interesse na vida do sacana, capaz de lhe conquistar respeito e admiração na mesma proporção de pena e repulsa.
Tomei coragem e comecei a ler Chatô, do Fernando Moraes, mas a verdade é que não faço a mínima idéia de quanto tempo vou levar para concluir essa leitura (700 páginas não são brincadeira!). E o mesmo vale para A Fogueira das Vaidades, do Tom Wolfe, que peguei emprestado com o Fred Leal. É bem provável que os dois cedam lugar para A Palavra Pintada, também do Wolfe (e que também peguei emprestado do Fred) – um estudo de cento e poucas páginas sobre a arte moderna a partir de 1945, recheado com o que Wolfe tem de melhor: o seu cinismo. Na falta do que fazer, leio esse último amanhã mesmo, talvez na espera do hospital, se optar por ir.
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4 – Vendas!

O Sebastião Estiva lançou suas primeiras camisetas! O Lúcio Ribeiro (um dos poucos que leva o Estiva a sério) logo vai sortear duas delas lá no blog dele. Mas dessa vez, saio na frente e anuncio que, caso alguém se interesse, tenho comigo algumas unidades (veja as fotos logo abaixo), e, dependendo da resposta do Estiva, talvez esteja vendendo algumas no próximo dia 6 no Teatro Odisséia, no lançamento da revista Jukebox.

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5 – Jornalismo Literário:

O Felipe Pena divulgou no orkut que 14 de setembro será o dia do lançamento do livro Jornalismo Literário, escrito por ele para a coleção Comunicação da editora Contexto. Os assuntos tratados são: New Journalism, Jornalismo Gonzo, Biografias, Romance reportagem, Crítica Literária e Ficção jornalística.
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6 – Música:

Li, não sem certa tristeza, que o Polar, uma das bandas mais bacanas do Rio, chegou ao fim. Não sei ao certo os motivos, e nem quero saber detalhes (final de banda é muito parecido com final de relacionamento, sempre com boas e más recordações, carinho e mágoas, sorriso, lágrimas... então deixo os detalhes para quem fez parte de grupo), mas desejo desde já tudo de bom e toda a sorte para os caras!
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7 - Vida:

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29 de julho. VINTE E NOVE - dois meses! E minha pequena não está aqui para ganhar um longo abraço e um monte de beijos. Foi mais cedo para a casa da avó e só volta lá pelo meio da semana que vem.
E eu já estou aqui cheio de saudades.

7.26.2006

pausa

Crise criativa, crise de pensamento, de identidade e sei lá mais o quê.
Dê o nome que você quiser.
Saturei de TUDO, e estou sumindo daqui, do orkut, do msn, da rua, do alcance do telefone, das minhas amizades etc, por tempo indeterminado.
Quando EU quiser, eu volto.

7.23.2006

O vilão favorito, em três tempos:

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1 - Brian Cox, como Hannibal Lecktor (exatamente assim), em Manhunter (1986);

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2 - Anthony Hopkins, o Hannibal Lecter de Silêncio dos Inocentes, Hannibal e Dragão Vermelho;

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3 - Gaspard Ulliel, o jovem Hannibal de Young Hannibal: Behind the Mask , com estréia prevista para o ano que vem.


Ainda não tive a oportunidade de assistir ao primeiro filme, nem de ler os livros, mas um dia farei isso, com certeza!
Nem preciso dizer que vou assistir ao Jovem Hannibal logo no dia da estréia...
Hannibal é O cara!

7.20.2006

Não dessa vez...

Um dos meus planos para 2006 acaba de ser adiado: por questões estritamente financeiras (e um pouco de má vontade da instituição na qual estudo), esse não será meu último período na faculdade. Cinco matérias eu termino agora, mas a bendita monografia... essa, só no ano que vem.
Dinheiro, dinheiro, dinheiro... maldito mundo capitalista! Eu deveria estar acostumado com isso, afinal, nunca fui rico. Mas não dá. Não dá pra engolir a seco que a faculdade na qual passei 4 anos e meio, pagando todas as mensalidades em dia – na verdade, várias delas até adiantadas – agora simplesmente me diga que não é possível uma espécie de refinanciamento das minhas próximas mensalidades, que devem beirar o absurdo – afinal, a Universidade Estácio de Sá tem o brilhante hábito de reajustar seus preços a cada seis meses. [Não vou nem entrar no âmbito de aumentos e reajustes de salário para os funcionários do Estado do Rio de Janeiro, citar a família Garotinho, já conhecidamente culpada pelo estado caótico da (falta de) segurança pública do Rio como canalhas da pior espécie, etc, para não prolongar demais o texto].
Depois de todo esse tempo como bom cliente, e como um aluno de bom rendimento (CR 8), esperava por um pouco mais de respeito e boa vontade da casa.

Chateado sim, mas não vou me martirizar. Não tem jeito? OK! Se é tão difícil para a faculdade compreender e colaborar, não é impossível para mim mudar um plano aqui, outro ali, e esperar mais seis meses para me ver livre dessa vidinha de estudante.

7.19.2006

[ ]

1 - "Imparcialidade é igual enterro de anão: não existe."
2 - "Eu acho mais fácil (e mais legal) ver um enterro de anão do que um texto imparcial."

Duas citações nas quais assino embaixo!
Grande João Paulo!
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As coisas estão bem, eu acho. Quer dizer, alguns problemas deixaram de existir (ainda que talvez temporariamente). Por outro lado, tive um dia péssimo, daquele tipo capaz de lhe fazer sentir raiva de si mesmo.
As vezes eu consigo ser a pior pessoa do mundo, a mais chata, a mais ranzinza, tudo ao mesmo tempo. Mas não o tempo todo, e quem me conhece sabe disso. São nesses momentos em que beiro o insuportável que mais preciso estar perto de quem eu gosto.
Não desistam de mim! Eu tenho jeito, juro! ;)

(nossa, que post mais chué esse aqui!)
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E o Under The Iron Sea, disco novo do Keane... não é que é bom?! Depois da decepção que foi o álbum de estréia dos caras - que só é bom até o momento em que acaba a quarta faixa -, tá aqui algo que me surpreendeu esse ano!
Qualquer hora alguém (talvez eu mesmo) deve falar dele lá no outro blog.

7.16.2006

[ ]

"Que isto seja esquecido como uma flor, ou como
fogo de áureo gorgeio que ninguém já relembre...
E' bom amigo, o tempo, que nos traz a velhice.
Que isto seja esquecido e para todo sempre.

E se alguém perguntar, dize - foi esquecido
há muito, muito tempo,
como uma flor, um fogo, uma surda pegada
numa neve esquecida há um tempo imenso..."


[Que Isto Seja Esquecido, Sara Teasdale, trad. de Cecília Meireles]
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Encontrei esse texto em um livro chamado Poesia dos Estados Unidos, que comprei por mero R$1,00, numa feira de livros.
Ok! O livro está acabado, encardido, e a cada página que viro tenho a impressão que irá desmanchar em minhas mãos, mas mesmo assim, enquanto não vira poeira, é uma companhia agradável.
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Esquecer não é algo tão difícil assim, é?
Por que será que certas pessoas não conseguem simplesmente sumir - não me interessa como - e deixar as outras serem felizes em paz?!
Momento desabafo: cansei de gente perturbada na minha vida, as evito de tudo quanto é forma e, quando acho que estou livre, sempre aparece mais alguém.
Quando o que você chama de "amor" se tranforma em medo para a pessoa "amada", significa que a sua sanidade mental está seriamente posta em dúvida. Entendeu, ignóbio?


Luana deve viajar essa semana. E eu já estava tão acostumado a tê-la por perto a qualquer instante, a cinco minutos de mim...
Essa não vai ser uma semana legal (não espere por atualizações).
Saudades desde já.

7.13.2006

Buda

Pernas cruzadas em uma semi posição de lótus. Um cobertor velho (lembro-me dele desde que me entendo por gente, o que me faz crer que, possivelmente, se trata de um dos poucos presentes de casamento dos meus pais que perduram até hoje) cobre de meu umbigo para baixo.
Estou no sofá.

Tento prosseguir com algumas leituras atrasadas, por puro desleixo de minha parte, mas perco a atenção com os barulhos feitos por minha mãe que, insone, resolveu arrumar a casa, e a jukebox no bar do outro lado da rua, que ressucita canções que ninguém, exceto os malditos dementes bêbados que estão sempre por lá, seria capaz de lembrar.

Pernas dormentes – me ajeito.

Levo minha blusa ao rosto. E esse perfume... não é o meu. Sinto saudades – desculpe, mas é inevitável.

Não fosse por esse maldito bar, não fosse por minha recusa em sair desse sofá, não fosse achar ruim ligar o tal aparelho por apenas uma, talvez duas xícaras... Céus! Faria tudo por um bom café.

7.12.2006

alerta vermelho!

As únicas vezes que dirigi alguma coisa foram durante meus tempos de segundo grau. Como cursava Técnico em Agropecuária (não, eu não me orgulho disso, se é o que você quer saber!), tive de aprender a manejar trator e tobata (aquele "tratorzinho" medíocre).

Com a tobata foi fácil, decontando um ou outro deslize com a coordenação motora, mais nos primeiros dias. Ok... desconte também um quase-acidente, quando bati em uma pedra semi-enterrada, perdi a direção e, por pouco, não fui parar no meio da Antiga Rio/São Paulo, bem na reta de um ônibus.
Nada demais... só me distraí um pouco enquanto cantava Born to Be Wild, pilotando a tobatinha na quarta marcha alta, velocidade máxima possível.

Tive um pouco mais de dificuldade com o trator. Pô! Direção dura, difícil, e toda aquela coisa de pisa-na-embreagem-escolhe-a-marcha-e-solte-a-embreagem-e-agüente-o-tranco.
E a história de fazer baliza?! O pobre e surdo professor com cara de batata, senhor Cavalcanti, era quem sofria... metade da minha turma (entre os quais me incluo), viviam atropelando os marcadores.
Teve uma vez em que confundi "alta" e "baixa", e, quando todos (professor, alunos e eu) esperavam que a máquina saísse em quarta baixa (algo não muito rápido), saio eu em quarta alta, dando solavancos para firmar a direção, e tendo que aturar o Batatinha tentando correr ao meu lado, gritando "Eu disse baixa! Era quarta baixa!". (Mas não ria de mim. A pior história mesmo foi quando algo relativo a direção arrebentou enquanto um amigo dirigia. Era desesperador e cômico vê-lo gritar "Ih! Não quer virar não! Professor, não quer fazer a cuuuuuuurva não! Caralhoooo!", enquanto seguia em direção às imensas parreiras de maracujá, e, por muito pouco, não atingí-las)


Bons tempos aqueles em que, se realmente causassemos algum acidente, tudo ficaria por conta do governo federal.
Agora as coisas não são mais assim e, um pouco tarde talvez, resolvi tomar vergonha na cara: é hora de aprender a dirigir.
Motoristas, pedestres e postes, preparem-se! Vem aí o JW motorizado!

mais um

Estou pensando em criar um blog para falar unicamente sobre os álbuns lançados esse ano, desafogando esse daqui de posts do gênero.
Como eu sou rápido, saí do pensamento e já criei o tal blog, o Áudio 2006, mas ainda não sei se vou seguir com a idéia.

O que você acha?

7.11.2006

morre Roger Keith Barrett

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Um dia você lê algo sobre alguém e, sem nunca ter lido/ouvido/assistido nada produzido por esse alguém, se pega sendo fã da pessoa simplesmente por sua história.
Foi mais ou menos assim (não lembro exatamente quando nem como, mas sei que foi mais ou menos assim): eu, que não conhecia Pink Floyd além de The Wall, Wish You Were Here e The Dark Side Of The Moon, li alguma coisa sobre Syd Barrett, o primeiro guitarrista do grupo, que, doido demais (excesso de LSD e esquizofrenia não deve ser uma combinação muito agradável), foi "saído" da banda antes mesmo de um segundo álbum.
Virei fã do cara. Cacei artigos, reportagens... e, claro, o primeiro disco do PF, além de algo de seus discos solo.
Sabia (ainda mais depois de ver algumas fotos datadas de 2001, se não me engano), que não deveria ter esperança de que Syd voltasse a gravar, mas (como explicar isso?), de alguma forma, era bom saber que ele estava vivo, ainda que escondido, negando seu passado (semi)famoso, andando de bicicleta da porta de sua casa em Cambridge até o mercadinho... e nada mais.


Agora... acabo de ler a notícia de seu falecimento, aos 60 anos, vítima de complicações causadas por diabetes. Lá se foi um dos meus heróis (lembro até de um tempo em que quis, sem sucesso, parecer com ele). Não tenho muito o que dizer.

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7.08.2006

vai incompleto mesmo!

Nota: Posto abaixo o que seria um texto sobre a palestra do Hermano Vianna que assisti no dia 30 de maio.
Exatamente: "o que seria". Parei para estudar para as provas, perdi as anotações e estacionei o texto quase no exato momento em que começaria a falar da palestra em si, de maneira mais direta.
Em todo caso, como o blog é meu e eu posto aqui o que bem entender, lá vai...
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30 de maio de 2006, uma dessas manhãs que começam frias, mas que logo logo estão quentes outra vez, obrigando com que você tire a blusa de frio, dobre (ou amasse) e jogue dentro da mochila – isso, se você, ao contrário de mim, carrega uma mochila.
R$1,90, conversa fiada entre os caras mais patifes que a linha 473 já carregou e 30 minutos separam Rio Comprido de Copacabana, onde chegamos às 10h 50.
Quem somos nós? Dois estudantes de MERDA, aspirantes à alguma coisa, que ainda se deixam levar pela idéia de que o jornalismo pode ser capaz de render algo além de dor de cabeça diária e boemia sexta-feirística, divididos entre a cerveja do buteco sujeira na Paulo de Frontin (servida com má vontade pelo bigodudo que por pouco não esquece de me devolver o troco) e o suco do apartamento na Rua Toneleiro (decorado com fotos de Bresson e quadros de Warhol, e com uma estante repleta de CDs – de Smiths à Leadbelly – e DVDs – de Casablanca à Coffee and Cigarettes, que dou um jeito de levar comigo – dispostos organizadamente), servido por Marcos Pedrosa – o homem do “Já leu esse livro?”, ou “Já viu esse filme?”, ou “Blur é muito bom, cara!” –, jornalista e professor, e apaixonado pelo que faz.

Calçadas repletas de cachorros mijões, grandes e sem graça, carregando suas donas, suas senhoras de bundas gordas. É tudo o que vejo enquanto partimos em direção ao Leblon, onde nos espera o quarto passageiro, de careca lustrosa e óculos redondos, calça jeans e mochilão, o antropólogo Hermano Vianna, também chamado por muitos de “Ah! O irmão do cara dos Paralamas, né?”.
“Como vai o pessoal?”, “E o André?”, “Seus pais vão bem?”. Hermano e Kiko são amigos de longa data. Mas... peraê! Quem diabos é Kiko?! Marcos Pedrosa? É tão lógico quanto José ser chamado Memê...

Curador do Tim Festival? Então... quem vem esse ano? (...) Ah! Não pode falar... multa... mas, Radiohead no seco anda? (...) Mais uma vez é só história e fica só na vontade. (...) Não pode mesmo falar quem vem? (...) Hmmm, pelo menos Arctic Monkeys, aquela bosta, com agenda lotada, fica longe daqui esse ano. UFA!

Chegamos à Miami, ou Barra da Tijuca (ignore os letreiros de ônibus e as placas dos carros e você nunca saberá a diferença). Pedrosa – ou Kiko? – convidou Hermano (“você gosta de Los Hermanos?” – não resisto e faço o péssimo trocadilho...) para palestrar sobre produção colaborativa de conteúdo na internet. No local (campus Tom Jobim da Universidade Estácio de Sá), bebemos café e conversamos sobre Wilco, Jeff Tweedy versus Gilberto Gil (um encontro ignorado pelos coleguinhas de imprensa) e sobre quem-nunca-tocou-em-outros-festivais (quem é Benjamin Biolay afinal?) antes de partirmos para a sala reservada para a palestra, onde o Hermano do Hebert (trocadilho ruim #2) é aguardado por algumas turmas de alunos desinteressados, três bons professores e a dupla engomadinha, de aparência peessedebista, jornalistas pasteurizados que comandam a instituição: Dionísio da Silva, de sotaque estranho, gravata ridiculamente verde e terno alinhado – algo inversamente proporcional ao seu penteado –, chefe de comunicação sei-lá-das-quantas, e José Luiz Laranjo, com seu sorrisinho grotesco – digno do tipo de homem com quem você nunca vai querer parecer – chefe da área de jornalismo.

Burocracia de sempre: “ele é o fulano, blablablá, fez isso, fez aquilo, blablablá...”. Eu bocejo, o outro estudante patife reclama de dor no braço em riste, por estar gravando esse momento-porre. Fulano promete tentar não ser chato (algo que Dionísio por pouco não conseguiu durante a apresentação, e que Laranjo não conseguiu ao longo de toda sua vida letiva). E lá vai ele.

Há muito mais gente produzindo (cinema, música, literatura etc) do que as grandes corporações são capazes de mostrar (Ok!). E lá está a internet, remetendo ao movimento punk. Did it yourself, baby! Produza você, filme você, grave você, e se faça conhecer. Se vira, mané!

Jornalismo cidadão em pauta, e o homem mais imbecil que já esteve dentro de um terno quer saber sobre o cuidado com a credibilidade. Oras... credibilidade para ele é lide cansativo, é revista Veja, é chato. Tão chato quanto ser cobrado sobre pontualidade quando você chega 5 minutos atrasado em uma de suas aulas. “Cala a boca, imbecil!” – por pouco não me contenho.
"Hermano, na Copa do Mundo... você vai torcer pelos hermanos argentinos?" - trocadilho ruim #3.
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E ficamos por aqui mesmo.

7.06.2006

Café & Anti-ácido

Onze e qualquer coisa de uma manhã de terça-feira.
Aquela hora, já estava sozinho. Ao acordar, lá pelas nove, já estava sozinho, sem ninguém por perto.
Estava em um daqueles dias em que não pôs a campainha no lugar (não queria ver ninguém), e também não ligou o celular, desligou o residencial (não queria ouvir ninguém).

Não fazia nada de importante (não fazia nada), mas não queria ser incomodado.
Não queria outros rostos que não fossem aqueles, nas fotografias, nas páginas que folheava sem prestar muita atenção. Não queria (ao menos não agora) outros sons que não fossem aqueles, pacientemente escolhidos, melodias conhecidas, direto dos fones para os ouvidos, sem escala (“We've been living life inside a bubble / We've been living life inside a bubble”).

- É tão difícil assim? – questionava em voz alta, sem saber o porquê da pergunta, sem saber o tipo de resposta gostaria de receber e sequer quem poderia responder.

Cortou um pedaço de pão, e, em um copo, pôs pouco mais de três dedos de um café, muito escuro e quase nada doce. Não mastigou, não saboreou. Uma dentada e dois goles, e já se podia dizer que tinha algo no estômago, que logo começaria a ferver – mas não se antes tomasse o único medicamento que jamais se permitia recusar: o bendito anti-ácido.

“O que eu queria mesmo era explodir. Fechar os olhos, prender a respiração, sentir meu corpo inflar, e inflar, e inflar... até que buuuum! E eu seria ar, eu seria vento. Eu estaria em todos os lugares, perto de todos, sem que ninguém jamais pudesse me sufocar outra vez. E não haveriam mais óculos, mais camisas de botão, jeans ou All Star. Não haveriam paredes, segredos, solidão.” – monologava em silêncio, parando somente para gritar aqueles versos a plenos pulmões...

- And the rain is falling and I believe, my time has come It reminds me of the pain, i might leave, leeeeave behind!

“Solidão. SO-LI-DÃO... será que as pessoas sabem mesmo o que isso quer dizer quando dizem se sentir só? Não tem nada, absolutamente, a ver com não ter ninguém ao seu lado. Para mim, é justamente o contrário disso... é ter todos ao redor, e, mesmo assim, se sentir mais isolado que aquele personagem do Tom Hanks em Naufrágo – isso antes dele inventar aquele amigo-bola, que até quebrou um galho depois.” – seus olhos fitando algum lugar entre a parede e o infinito, enquanto seus ouvidos ouviam, quase sem prestar atenção, as lamúria do velho de Manchester (“And there is no room to move / But the heart feels free / The heart feels free”).

Alguns passos pela casa vazia, foi até a sala, ligou a tevê, pôs no volume mais baixo. Trocou e trocou de canais.
“Malditos! Eles pensam que sabem de algo, mas não sabem de nada. De NADA! Eu também não sei, eu não sei, eu NÃO sei! E quem sabe? Quem é que sabe? Alguém sabe?”

Ouviu o despertador tocar, retirou os fones e largou seu ipod sobre o sofá.
Foi ao banheiro, escovou os dentes, verificou os botões da camisa, penteou os cabelos, ajeitou a sobrancelha.
Já era hora de buscar os filhos na escola.

Apesar das férias, aquele seria um dia longo.

7.05.2006

Contando carneirinhos

De uma sonolência descomunal ao longo do dia, passo a um princípio de insônia nesse momento. Talvez não seja nada. Talvez eu esteja só um pouco preocupado com algumas coisas, ou com nada de interessante.
Vai ver, ao achar que estava sem sono, me preocupei ainda mais, e acabei perdendo o sono (ou talvez precise parar de ler sobre o conceito de circularidade...).

Durante alguns anos – entre os 15 e os 20, creio eu – sofri com a insônia. Ela chegava, sorrateira, me derrubava por algum tempo, e, quando eu menos esperava, me pegava dormindo feito pedra novamente.
Dormir mal (ou simplesmente não dormir), durante dias e dias seguidos, me deixa ainda mais mal humorado que o de costume, depois me deprime, depois me deixa com dores por todo o corpo, deixo de me alimentar, e, conseqüentemente, emagreço (sim! eu consigo ser mais magro que isso aqui).


Foi durante uma dessas crises que procurei, pela primeira e única vez, um psicólogo. Duro que sou, recorri a rede pública de saúde (marque-hoje, vá-pra-casa, finja-que-está-tudo-bem-até-o-dia-da-consulta).
Juro que jamais vou entender aquela situação. Pelo que soube, é o que chamam de triagem: meia dúzia de pessoas com diferentes tipos de problemas, tendo que falar com a doutora a razão pela qual foram parar ali, naquele consultório, assim, todas juntas, todo mundo ouvindo o que os outros têm a dizer.


- Diga seu nome e o seu problema, por favor.

- Sou Carlos. Sou oficial do exército. Meu filho morreu há mais ou menos um ano de uma doença misteriosa... os médicos nada puderam fazer por ele. Minha esposa faleceu há oito meses, vítima de um acidente. Eu tenho crises de choro repentinas... meus superiores acreditam que eu deva me afastar... e... Céus! POR QUE ISSO TEVE QUE ACONTECER COMIGO? – e lá estava o sargento (ou seja lá o que) se debulhando em lágrimas.
(...)

- Você?
- Oi. Vim trazer minha filha. Ela não consegue falar em público, e...
– a garota escondia o rosto nos ombros de sua mãe.
(...)

- E você?
- Eu? É...
bem... Jorge Wagner. Tenho crises esporádicas de insônia, e o que costumo chamar de “tristeza repentina”, mas...
- Ahhhh! Você é o famoso Jorge Wagner? – todos ao redor viram-se em minha direção.
- Famoso? Como assim “famoso”?!
- Ih, meu filho! Já ouvi falar muito de você aqui dentro...
- AQUI?! Aqui... DENTRO?!
- Olha, quando tivermos a consulta individual eu...
- Não! Quero dizer... não vamos ter consulta individual alguma! – e cheio de raiva, vergonha e interrogações, saí (bufando, pisando duro e batendo a porta) daquela coisa maluca chamada “triagem”, para nunca mais voltar.

É claro que eu imaginava quem poderia ter falado de mim ali dentro (não vem ao caso). O que eu não conseguia compreender era como uma doutora notoriamente mexeriqueira poderia me ajudar em algum aspecto.


A insônia nessa época passou, e, desde então, não tive longos períodos problemáticos, e espero muito não voltar a tê-los tão cedo.

Aliás, o sono voltou enquanto recordava essa situação no mínimo desagradável.
Vou me deitar.

respondendo...

Mari disse...
"(...) E Coca-Cola é ruim... bom mesmo é Guaraná Kuat! ;-D "

Nem brinca... sei que quando bebo coca-cola e acabo com meu estômago, mas beber guaraná acaba com o meu fígado (mais do que outras coisas que comumente atacam o órgão...). Passo malzão. ={
......................................


Juliana disse...
"ah, vc nem me citou entre as gravidinhas =( "

Perdão, Ju! A idéia, a princípio, era citar você também, mas acabei esquecendo.
Das amizades que restaram dos tempos do segundo grau, você não é a primeira a ser mãe, mas é a mais próxima, uma das que vejo com relativa freqüência, então também me sinto um pouco "tio" do garoto aí! =}
Parabéns pelas "10 semanas e 2 dias", e me responde uma coisa: Filho da Palmeirinha... é um coco? hehehe
......................................


Nina disse...
"(...) Vcs não vão no paralamas não?? o.O bom demais... "

Nem vamos, Nina. Sei lá... tenho minhas resalvas contra os Paralamas... acho o Hebert parado demais... (humor negro comanda! heheh)
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Agora vou lá pra sala continuar com meus filmes. Talvez volte aqui ainda hoje.

7.04.2006

tãããão divertido...

Férias! Férias finalmente! \o/
Entreguei hoje meu pré-projeto de monografia e, apesar de saber que vou penar para fazê-la no próximo semestre, até que gostei do resultado dessa primeira fase.



Chamem-me de nerd, anti-social e o que mais quiserem, mas minha idéia de diversão para esse início de férias está diretamente ligada a muitos filmes, alguns livros, um show, muitas horas de sono e alguns litros de Coca-cola (talvez não nessa ordem).
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Iniciei a leitura da biografia de Truman Capote (Capote, de Gerald Clarke, Editora Globo), e consegui dar uma adiantada logo de cara. Texto fácil, rápido. Clarke abre o livro contando sobre como o vigarista Arch Persons, pai biológico de Truman, conhece Lillie Mae, mãe do futuro jornalista, e como, pouco tempo depois do casamento, Lillie abria as pernas para quem estivesse interessado em fazer uma "visitinha".
Preciso ainda retomar a leitura de Disparos do Front da Cultura Pop (faltam pouquíssimos textos para terminar) e Viajante Solitário, respectivamente de Tony Parsons e Jack Kerouac (a bendita época de provas da faculdade me fez interrompê-las). Além disso, emprestado por um primo de Sampa, Chatô, de Fernando Moraes - grande pra cacete - está dentro do armário, esperando minha boa vontade.
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Sexta-feira tem show do Lulu Santos, de graça, em Itaguai. Luana quer ir. A verdade é que as músicas da carreira solo do ex-guitarrista do Vímana nunca fizeram minha cabeça, mas também não são nada que me causem alergia.
Como não tinha nada em mente para o dia, lá vamos nós!
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A primeira garrafa de Coca das minhas férias está me esperando na geladeira. Garrafa de 1 litro, de vidro, é claro (sem dúvida alguma, o refrigerante que vem nelas é muio mais gostoso que das garrafas de plástico!).
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Sobre os filmes, quinta-feira tem a pré-estréia de Premonição III no campus Turano, ops... no campus Rebouças da Universidade Estácio de Sá. De graça, às 13h 30. Tá de bobeira? Vai pra lá!
E agora, com licensa, vou ali pra sala assistir alguns DVDs, entre favoritos e outros que desejava ver há tempos...

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explicando...

Nunca pensei que um texto sobre bigodes pudesse ser tão comentado quanto o texto abaixo!
Só para vocês entenderem o motivo do "debate", passem o mouse sobre o título do texto ("A Última Palavra") e cliquem. Depois falem o que acharam, ok?

Ah! o comentário do Falcon foi simplesmente genial! Grande tática, rapaz!
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To voltando! Devagar, mas to voltando!

7.03.2006

A Última Palavra

- , que dia você vai tirar esse bigode?
- Sei lá. Semana que vem, talvez.
- Semana que vem?! Ah, não!
- “Ah, não!”? Não quero tirar, ué!
- Mas... mas... prestenção... bigode... é... hmmm... esquisito.
- Esquisito?
- É.
- Caraca! Você tem noção do incomodo que é fazer a barba? Do incomodo que é o rosto todo grrr... e coçando, a sensação de parecer, sei lá, o cara mais grrr do mundo, quase um... quiabo?! Meu rosto parecendo a casca de um quiabo, coçando, espetando... é assim que eu fico!
- Mas quem tá falando em fazer a barba?! Eu falei bigode, só isso, só o bigode. Sua barba é bonitinha, não precisa tirar!
- “Bonitinha”?
- É! Eu gosto!
- Também não exagera, amor!
- Mas é sério!
- A barba é... bonitinha.
- É.
- O bigode não.
- Isso!
- Esquisito?
- Bastante.
- Mas... a barba...
- Bonitinha!
- Tá.
- Tá?
- Tá bom.
- Tá bom o quê?
- Sem bigodes.
- Vai fazer a barba?
- Barba? Quem falou em fazer-a-barba?! Ela não é... “bonitinha”? Abro mão do bigode, mas a barba fica!
- Tá bom, amor, tá bom... a barba pode ficar...
- Eu sei! Eu quero, ela fica, ué!
- Aham...
- É!

7.01.2006

Estou sem criatividade e vontade de atualizar isso aqui.
Se você procura algo interessante, cai fora.
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Tenho 22 anos. Como conseqüência, tenho amizade com pessoas em torno dos 30 até pessoas em torno dos 16. Acabo de chegar de uma conversa com um desses amigos de quase-trinta, na qual ponderávamos a idéia da paternidade.
Acho que a primeira pessoa mais próxima de mim a ser pai foi o menino-peludo, que, então com seus 18 anos (eu devia ter 19 nessa época), engravidou a mulher-mais-chata-do-mundo.
Não muito tempo depois - talvez algum tempo antes -, a menina-cabeça-de-vento, outra pessoa da minha roda de amigos, engravidou do sem-noção-super-seqüela (hoje ela deve ter 19 anos, e já foi mãe pela segunda vez). Coisa adolescente, impensada, pais (futuros avós) tendo que correr atrás para tapar o buraco de um (ou vários) atos impensados de seus filhos e filhas.
Diferente disso, Julio, 28 anos (ou 29, sei lá), acaba de ser pai. Viviane, a mãe de Vinicius (homenagem ao de Moraes, que chegou nessa terra de doidos no começo da semana), também tem a média de 30 anos. Não foi planejado, mas ambos tem segurança, certa estabilidade, emprego... não foi nada que não pudesse ser facilmente assumido, nada que trouxesse conseqüências comprometedoras ao futuro de nenhum deles. Pelo contrário, Vinicius veio não para torná-los adultos de uma hora para outra, mas para mostrá-los o quanto eles já são adultos há tempos.
Eu penso em ser pai, é claro, um dia. Planos como um emprego (com bom salário), um apartamento, um carro legal e um computador com boa conexão a internet ficariam ainda mais legais se completados com a presença de um pequeno boneco no mundo. É tudo questão de saber a hora certa.
Verne e Vivi, parabéns, mais uma vez. E Vinicius, seja bem vindo, e conte sempre com o tio aqui!